05 de julho de 2018
Auditório do Centro de Tecnologia e Geociências – CTG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE
MARCO LEGAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O BRASIL
09:00 – 09:40 | Abertura - UFPE: Trilhas para o Futuro Prof. Anísio Brasileiro Reitor da UFPE |
09:40 – 10:30 | Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação: Novas Perspectivas para o Brasil Prof. Alvaro Prata Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações |
10:30 – 11:30 | Debatedores: João Recena e Abraham Sicsu; Mediação: Ana Cristina Fernandes |
EVOLUÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 20 ANOS E PERSPECTIVAS FUTURAS COM UM DESTAQUE NAS ENGENHARIAS III
14:00 – 14:30 | A Avaliação das Engenharias III nos Biênios 1995/96 e 1997/98 Prof. Carlos Alberto de Almeida Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (1998-2001) |
14:30 – 15:00 | Desenvolvimento Tecnológico e Inovação: Novos Desafios para a Avaliação das Engenharias III Prof. Alvaro Toubes Prata Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2001-2003) |
15:00 – 15:30 | Avaliação das Engenharias III nos Triênios 2007-2009 e 2010-2012 Prof. Nei Yoshihiro Soma Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2008-2014) |
15:30 – 16:00 | Avaliação das Engenharias III no Quadriênio 2013 – 2016 Prof. Hélcio Rangel Barreto Orlande Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2014-2017) |
16:00 – 16:30 | Considerações e Perspectivas para a Avaliação dos Programas de Pós-Graduação Prof. Edgar Nabuo Mamiya Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2018-atual) |
16:30 - 16:45 | Intervalo |
16:45 – 17:45 | Painel para discussão com todos os convidados |
17:45 – 18:00 | Encerramento |
Palestrantes Convidados
Alvaro Toubes Prata Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2001-2003) | Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação: Novas Perspectivas para o Brasil A emenda constitucional número 85, de 27 de fevereiro de 2015, alterou e adicionou dispositivos na Constituição Federal para atualizar o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação. A Lei nº 13.243/2016, de 11 de janeiro de 2016, alterou nove Leis para estimular a CT&I nacional sobretudo por meio da flexibilização e desburocratização do relacionamento entre ICTs públicas e empresas privadas. Em 07 de fevereiro de 2018, foi sancionado pela Presidência da República o Decreto Nº 9283, para atender dispositivos da Lei Nº 13.243 que necessitavam de regulamentação. Várias novidades foram trazidas por estas mudanças que ficaram conhecidas como o Marco Legal da CT&I. Tais mudanças estimularão os ecossistemas de inovação e o surgimento de empreendimentos de sucesso no Brasil. O Brasil conseguiu constituir nas últimas décadas um sistema robusto de pesquisa e pós-graduação, que possibilitou avanços importantes na formação de recursos humanos e na ampliação da produção científica nacional. No entanto, o avanço da ciência brasileira não se refletiu na melhoria dos indicadores tecnológicos e de inovação nas empresas. O Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação é um grande passo para estimular que o conhecimento gerado nas Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação seja melhor aproveitado pelo setor empresarial e pela sociedade, de forma a contribuir fortemente para o desenvolvimento econômico e social do País. As universidades federais, em virtude do seu papel central na geração de conhecimento e na formação de pesquisadores, serão importantes agentes das transformações requeridas para que o país se torne mais inovador e competitivo em um cenário global. Desenvolvimento Tecnológico e Inovação: Novos Desafios para a Avaliação das Engenharias III Ciência e Tecnologia são pilares essenciais para o desenvolvimento econômico e social das nações, sobretudo neste século XXI onde grandes transformações moldarão nossa sociedade com uma rapidez e velocidade ainda não vistas. A qualificação de novos profissionais nas engenharias em nível de pós-graduação precisa fazer frente às mudanças que estão por vir e que demandarão grande protagonismo destes profissionais em uma sociedade que se utiliza e se apoia em novas tecnologias. Neste contexto a avaliação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia promovida pela CAPES precisa contemplar e induzir a formação diferenciada dos nossos mestres e doutores. Algumas ideias e sugestões serão apresentadas para a melhoria do sistema de avaliação da pós-graduação brasileira abordando aperfeiçoamentos e mudanças que contribuam para promover o empreendedorismo tecnológico e a inovação. |
Carlos Alberto de Almeida Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (1999-2001) | A Avaliação das Engenharias III nos Biênios 1995/96 e 1997/98 Uma apresentação dos diversos aspectos das avaliações dos cursos da Engenharia III nestes dois períodos é discutida, tanto do ponto de vista histórico como do dos desafios no estabelecimento de parâmetros. Aspectos qualitativos do estado da arte dos programas de PG na Área serão revisitados assim como os desafios enfrentados pela Comissão de Avaliação no estabelecimento de paradigmas e de critérios (de excelência), tendo em vista o estabelecimento de credibilidade da própria avaliação. |
Nei Yoshihiro Soma Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2008-2014) | Avaliação das Engenharias III nos Triênios 2007-2009 e 2010-2012 Faremos uma apresentação das avaliações daqueles dois períodos, mas de maneira qualitativa. Os desafios e parte do história desta Área de Avaliação e da própria CAPES, à época também serão pontuados. |
Helcio Rangel Barreto Orlande Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2013-2016) | Avaliação das Engenharias III no Quadriênio 2013 - 2016 Nesta apresentação serão resumidos os principais critérios e resultados da avaliação quadrienal dentro do âmbito das Engenharias III. |
Edgar Nobuo Mamiya Coordenador de Área da CAPES - Engenharias III (2017-atual) | Considerações e Perspectivas para a Avaliação dos Programas de Pós- Graduação O CTC-ES da CAPES aprovou, em fevereiro de 2018, um conjunto de recomendações para o aperfeiçoamento do processo de avaliação dos Programas de Pós-Graduação. O documento resultante converge com a percepção de diversas sociedades científicas de que, apesar dos inegáveis avanços, faz-se necessária uma reforma visando, entre outros aspectos, uma simplificação do processo e um maior foco na qualidade da formação dos Mestres e Doutores. Neste contexto, a apresentação tece considerações e propõe algumas mudanças nos procedimentos de avaliação dos Programas de Pós- Graduação das Engenharias III. Em particular, apresenta questões sobre a efetividade com a qual os inúmeros indicadores atualmente empregados induz os programas a melhorar a qualidade dos Mestres e Doutores que os programas de pós-graduação estão titulando. A expectativa é a de que as discussões nos diversos fóruns subsidiem a elaboração do Documento de Área, previsto para ser publicado até o final de 2018. |